Você liga o rádio pela manhã e ouve a notícia: “a Caixa muda o teto de financiamento de imóvel de 1,5 milhões para 3 milhões!”.
‘Que marravilha’ (ao som do Claude Troigros)… e o que isso tem a ver com você. Já esta difícil pagar o cafézinho de tarde.
O fato é que esta notícia, casada com outros sinais do mercado, te dá motivos para estar otimista sobre a virada na econômia brasileiro. Os primeiros sinais de recuperação já estão sendo dados, nós já mencionamos ele em maio com a entrada do novo governo.
Mas basta olhar para o relatório semanal Gerin do Banco Central e a retomada de confiança dos investidores nos indicadores futuros. O câmbio estável convergindo para um número mais factível, a projeção de inflação diminuindo. E o mais interessante é um pulo no PIB de 0,2% para 1,1% em 4 meses.
Se percebe no gráfico que o ponto de inflexão deixa a crise no retrovisor e já começa a deixar o mercado mais otimista sobre as novas oportunidades. É óbvio que os números de desemprego não são nada animadores. Mas investidores agem sobre tudo nos indicadores e no emocional, e o humor do mercado já é de melhora.
Até o FMI melhora as previsões, pela primeira vez em quatro anos. De acordo com o instituto, a economia brasileira deve ter uma recessão de 3,8% para 3,3% neste ano, e ano que vem, em vez de ficar estagnado no 0 pp, o mercado deve aumentar 0,5%.
Para o mercado de construção civíl a notícia da Caixa deve animar. O efeito cascata do crédito é benéfico para todos. A Caixa também decidiu aumentar a parcela máxima do imóvel usado de 60% para 70%. Para os novos imóveis, terrenos e reforma e ampliação sobe dos 70% para 80%
Junte isso a uma queda real nos valores dos imóveis (12,93% na capital Paulista de acordo com a FipeZAP), o mercado fica muito atraente para os investidores externos.
Alguns economistas ainda dizem que não é hora de comprar pelo fato de haver muito estoque e pelos índices de desemprego ainda. Mas o fato é que você já pode retomar a conversa e explicar o mercado imobiliário para sua mãe.